Parábola dos Talentos e Negócios: Sem desculpas.

Nesse texto da parábola, vemos o comportamento destoante do terceiro servo. Ele alega que a razão de não ter conseguido nada, resultado zero, foi o medo causado pela severidade do empregador. Em outras palavras, uma desculpa.

Por que você não conseguiu? É culpa dele, do chefe, da minha equipe. Veja bem, desculpas não vão mudar a opinião do empregador.

Não mudaram e ninguém se impressiona com uma pessoa cheia de desculpas. “Ah, não consegui porque estava muito ocupado.” Não.

Tenho um projeto social e lembro-me de muitas vezes ouvir as pessoas dizerem: “Meu sonho é trabalhar em um projeto social. Como eu almejo isso, eu gosto. Nasci para isso.” E eu pensava: “Vou ajudar essas pessoas, então.”

E assim, eu marcava o dia: “Olha, vai ser neste sábado, vamos lá.” “Ah, não posso, tenho que lavar a roupa.” “Ah, não posso, vou ao cinema.”

Havia pessoas que eu visitava em casa porque alegavam não ter como ir. E, novamente, uma desculpa. Na verdade, elas nunca sonharam com aquilo, não queriam.

A desculpa é quando uso meu problema, minha dificuldade, para não crescer na vida. Ele teve uma oportunidade incrível, mas preferiu a desculpa. É interessante notar que, quando uma pessoa muito produtiva e boa enfrenta uma dificuldade, suas desculpas são bem aceitas, pois não é o modus operandi dela. Ela gosta de trabalhar, de fato, e está enfrentando uma dificuldade temporária.

Diferente de alguém que vive de desculpas, que gosta de opinar, de falar, de mandar, mas sempre tem uma desculpa. Desculpas cansam a equipe, o processo, os clientes. Pessoas que não conseguem entregar estão sempre “fazendo” e, assim, não podemos ter na nossa equipe pessoas que vivem de desculpas, com desempenho pífio, tentando levar a equipe na conversa e sem bons resultados. Elas estão afundando a equipe com suas desculpas, e no final, não queriam fazer aquilo, só tinham uma desculpa para não produzir.

Moisés Nogueira de Faria – @moisesnogueiraoficial

Navegar

Posts Mais Recentes